Antes da review, tive dois bug's com este jogo. Pesquisando, até descobri que tinham mais, alguns relevantes, mas 1 que ocorreu comigo foi não conseguir abrir o game, perguntando se queria abrir com ou sem pré-requisitos. Qualquer uma das escolhas não funciona. Minha solução, se alguém passar por isso, foi fechar a Steam e abri-la novamente como Administrador, que funcionou perfeitamente até o final. O outro era apenas que a música de batalha tem uma área em, dando um passo pra fora da área, a música parava, mesmo com luta acontecendo, que é relevante e divertido até.

Outro ponto a destacar é que é bem fácil fazer 100% das conquistas do game, precisando se concentrar em apenas uma, que é a de coletar todas as Lorestones do game, sendo rochas com uma gravura brilhante, inserido á partir das Runas Nórdicas, o único alfabeto nórdico, mas que não foi evoluído para uma escrita, e sim cada símbolo significando uma palavra, que dizem ser presente de Odin aos homens. Cada Lorestone contém uma narrativa, mostrando algumas histórias sobre personagens da Mitologia Nórdica, como Sigmund, Balder, Fafnir, Regin e ate sobre o Ragnarok, o evento do fim dos mundos.

Já falando sobre história, o enredo é baseada em Senua, uma guerreira celta que está em campos nórdicos, buscando, de alguma forma, salvar a alma de seu namorada, Dillion, que ela acredita estar localizada em Helheim, 1 dos 9 mundos da mitologia nórdica, sendo esta o Reino dos Mortos, comandado por Hela, filha de Loki e Angrboda, que foi banida por Odin para este mundo, mas que isso não foi ruim e o agradeceu pelo poder conquistado oferecendo seus dois corvos, Hugin e Munin, agora mensageiros e observadores de toda Asgard.

Com isso, podemos perceber que a ambientação da trama é muito boa, por ser uma mitologia rica de histórias e detalhes, porém a ambição da personagem segue um padrão um tanto clichê, o que não é ruim, pois explica bem a trama, só é bem manjada e não possui nada de muito especial nela. Sinceramente, foi até quase esquecível, se ela não repetisse tanto que faz tudo o que faz na história por causa de seu amado. Não posso esquecer que houve um estudo da empresa para montar o enredo, até mesmo na Senua, sendo uma referência e inspiração da Deusa Celta Senuna, antes conhecida como Senua, descoberta em 2002, na Britânia Romana, localizada no Centro-Sul da Grã-Bretanha no período Romano, a partir de 43 d.C. Eles fizeram um documentário que está no game, para quem entende inglês, pode valer a pena.

Além da ambientação, temos a oportunidade de lutar contra algumas dessas lendas Nórdicas e até mesmo das terras da Escandinávia, como Garm, Surt e Valravn, este último do folclore dinamarquês. São boas lutas e desafiadoras ao todo, até pegar o jeito que ele ataca, aí fica bem fácil cuidar deles.

Essas lutas e todo o game melhoram ainda mais com a trilha sonora do game. Se você gosta de músicas no estilo Nórdico, mas que pareçam com canções de guerras viking's, essa Soundtrack é pra você. Lembrando que possui DLC pra ela e ela se encontra dentro da pasta do jogo, quando estiver baixado.

O gráfico do jogo é muito bonito, os ambientes são bem feitos e detalhados, com um maior destaque na Senua, que utilizaram uma captação de movimentos incrível e o rosto dela é bem destacado e bem feito. Junte isso com a excelente atriz que fez as reações da personagem, Melina Juergens, que você verá a vencedora em melhor performance de personagem na Bafta Game Awards 2018. Sério, a melhor coisa do game é a Senua e o quão perfeito são as reações faciais e corporais dela.

O foco principal é na influência do áudio no jogo. A essa altura, não conheço alguém que não conheça, mas esse jogo possui a ideia de sensação de várias vozes falando em sua cabeça, por todos os lados, simulando o que pessoas com distúrbios mentais ou doenças psiquiátricas sentem em crises, como Psicose e Esquizofrenia. Meu irmão é portador de Esquizofrenia e, pela primeira vez, entendi um pouco o que passa dentro da cabeça dele com este game.
Essas vozes auxiliam em toda a gameplay, principalmente nas batalhas, avisando se alguém vai te atacar pelas costas, já que a câmera de luta é fixa, o que pode ser inconveniente.

Mesmo sendo o ponto mais positivo, algumas dessas vozes parecem forçadas ou descaracterizadas dos demais, tirando um pouquinho da imersão do game, mas são poucas, ainda bem, cerca de 5% de todo o game que senti isso. Se você não entende inglês, pior ainda, pode até não fazer sentido nenhum para ti o intuito dos áudios, visto que as legendas não legendam todas as vozes. Claro que esta produção de áudio foi bem experimental sobre esse estilo, que espero que esteja melhor ainda quando vier a sequência deste game.

Outro ponto negativo, mas relevante, é a estranheza de vermos uma personagem animada com flashback de vídeo de atores em Chroma Key. Alguns destes não ficam bem encaixados e nem sentido na cena fazem. As aparições do namorado, Dillion, não parecem de um homem do Norte, que quer ser guerreiro, e sim de um modelo aleatório que colocaram no game. A descaracterização dele pra Senua faz a sensação do quão estranho é aquela cena. Este é só um exemplo, mas vejo que seria mais interessante, na minha opinião, se fossem personagens animados, ou apenas as vozes, ou sombras projetadas desses personagens.

Na questão de progresso, apenas duas fases parecem chatas de serem feitas e que não curti no game, que foram a fase do labirinto, com uma sombra de fogo atrás de ti; e da última fase da provação da espada, na escuridão, que foi legal e o intuito é ela ser angustiante, mas não esperava que um game de aventura provocasse tanta aflição do nada e em uma fase só.

No final, eu recomendo este game com certeza. Fácil de zerar, possível de completar as conquistas, com um bom enredo, uma gameplay simples e intuitiva e que vai te levar em uma aventura única na Mitologia Nórdica com uma personagem que vale a pena acompanhar sua transformação. Sobre o bugs, espero que não tenha na sua versão, para não atrapalhar sua experiência.

Antes da review, tive dois bug's com este jogo. Pesquisando, até descobri que tinham mais, alguns relevantes, mas 1 que ocorreu comigo foi não conseguir abrir o game, perguntando se queria abrir com ou sem pré-requisitos. Qualquer uma das escolhas não funciona. Minha solução, se alguém passar por isso, foi fechar a Steam e abri-la novamente como Administrador, que funcionou perfeitamente até o final. O outro era apenas que a música de batalha tem uma área em, dando um passo pra fora da área, a música parava, mesmo com luta acontecendo, que é relevante e divertido até. Outro ponto a destacar é que é bem fácil fazer 100% das conquistas do game, precisando se concentrar em apenas uma, que é a de coletar todas as Lorestones do game, sendo rochas com uma gravura brilhante, inserido á partir das Runas Nórdicas, o único alfabeto nórdico, mas que não foi evoluído para uma escrita, e sim cada símbolo significando uma palavra, que dizem ser presente de Odin aos homens. Cada Lorestone contém uma narrativa, mostrando algumas histórias sobre personagens da Mitologia Nórdica, como Sigmund, Balder, Fafnir, Regin e ate sobre o Ragnarok, o evento do fim dos mundos. Já falando sobre história, o enredo é baseada em Senua, uma guerreira celta que está em campos nórdicos, buscando, de alguma forma, salvar a alma de seu namorada, Dillion, que ela acredita estar localizada em Helheim, 1 dos 9 mundos da mitologia nórdica, sendo esta o Reino dos Mortos, comandado por Hela, filha de Loki e Angrboda, que foi banida por Odin para este mundo, mas que isso não foi ruim e o agradeceu pelo poder conquistado oferecendo seus dois corvos, Hugin e Munin, agora mensageiros e observadores de toda Asgard. Com isso, podemos perceber que a ambientação da trama é muito boa, por ser uma mitologia rica de histórias e detalhes, porém a ambição da personagem segue um padrão um tanto clichê, o que não é ruim, pois explica bem a trama, só é bem manjada e não possui nada de muito especial nela. Sinceramente, foi até quase esquecível, se ela não repetisse tanto que faz tudo o que faz na história por causa de seu amado. Não posso esquecer que houve um estudo da empresa para montar o enredo, até mesmo na Senua, sendo uma referência e inspiração da Deusa Celta Senuna, antes conhecida como Senua, descoberta em 2002, na Britânia Romana, localizada no Centro-Sul da Grã-Bretanha no período Romano, a partir de 43 d.C. Eles fizeram um documentário que está no game, para quem entende inglês, pode valer a pena. Além da ambientação, temos a oportunidade de lutar contra algumas dessas lendas Nórdicas e até mesmo das terras da Escandinávia, como Garm, Surt e Valravn, este último do folclore dinamarquês. São boas lutas e desafiadoras ao todo, até pegar o jeito que ele ataca, aí fica bem fácil cuidar deles. Essas lutas e todo o game melhoram ainda mais com a trilha sonora do game. Se você gosta de músicas no estilo Nórdico, mas que pareçam com canções de guerras viking's, essa Soundtrack é pra você. Lembrando que possui DLC pra ela e ela se encontra dentro da pasta do jogo, quando estiver baixado. O gráfico do jogo é muito bonito, os ambientes são bem feitos e detalhados, com um maior destaque na Senua, que utilizaram uma captação de movimentos incrível e o rosto dela é bem destacado e bem feito. Junte isso com a excelente atriz que fez as reações da personagem, Melina Juergens, que você verá a vencedora em melhor performance de personagem na Bafta Game Awards 2018. Sério, a melhor coisa do game é a Senua e o quão perfeito são as reações faciais e corporais dela. O foco principal é na influência do áudio no jogo. A essa altura, não conheço alguém que não conheça, mas esse jogo possui a ideia de sensação de várias vozes falando em sua cabeça, por todos os lados, simulando o que pessoas com distúrbios mentais ou doenças psiquiátricas sentem em crises, como Psicose e Esquizofrenia. Meu irmão é portador de Esquizofrenia e, pela primeira vez, entendi um pouco o que passa dentro da cabeça dele com este game. Essas vozes auxiliam em toda a gameplay, principalmente nas batalhas, avisando se alguém vai te atacar pelas costas, já que a câmera de luta é fixa, o que pode ser inconveniente. Mesmo sendo o ponto mais positivo, algumas dessas vozes parecem forçadas ou descaracterizadas dos demais, tirando um pouquinho da imersão do game, mas são poucas, ainda bem, cerca de 5% de todo o game que senti isso. Se você não entende inglês, pior ainda, pode até não fazer sentido nenhum para ti o intuito dos áudios, visto que as legendas não legendam todas as vozes. Claro que esta produção de áudio foi bem experimental sobre esse estilo, que espero que esteja melhor ainda quando vier a sequência deste game. Outro ponto negativo, mas relevante, é a estranheza de vermos uma personagem animada com flashback de vídeo de atores em Chroma Key. Alguns destes não ficam bem encaixados e nem sentido na cena fazem. As aparições do namorado, Dillion, não parecem de um homem do Norte, que quer ser guerreiro, e sim de um modelo aleatório que colocaram no game. A descaracterização dele pra Senua faz a sensação do quão estranho é aquela cena. Este é só um exemplo, mas vejo que seria mais interessante, na minha opinião, se fossem personagens animados, ou apenas as vozes, ou sombras projetadas desses personagens. Na questão de progresso, apenas duas fases parecem chatas de serem feitas e que não curti no game, que foram a fase do labirinto, com uma sombra de fogo atrás de ti; e da última fase da provação da espada, na escuridão, que foi legal e o intuito é ela ser angustiante, mas não esperava que um game de aventura provocasse tanta aflição do nada e em uma fase só. No final, eu recomendo este game com certeza. Fácil de zerar, possível de completar as conquistas, com um bom enredo, uma gameplay simples e intuitiva e que vai te levar em uma aventura única na Mitologia Nórdica com uma personagem que vale a pena acompanhar sua transformação. Sobre o bugs, espero que não tenha na sua versão, para não atrapalhar sua experiência.