Recent reviews by Alligator

Flex Hooks foi nitidamente inspirado no jogo Hook, porém com algumas mecânicas diferentes.
Ele é fácil, muito fácil. Isso por que (até o momento desta análise) não há limite de "erros" por colidir um "palito" no outro, ou por errar o feixe de energia.
Sendo assim você pode errar indefinidamente.

Porém isso não desmerece o jogo, muito pelo contrário, torna ele divertido por ser um puzzle suave e curto.

Em fim, Flex Hooks é mais um game de puzzle minimalista (e brasileiro) casual, curtinho, que vale muito a pena.

Após Late Shift, She Sees Red e The Bunker, Erica foi meu quarto contato com FMVs (filmes interativos).
Sua duração em média é de uma hora e meia, dependendo das decisões que você irá tomar.
Diferente dos outros FMVs que tive contato, Erica tem cenas com bastante escolhas (às vezes chegam a 5), possibilitando uma ramificação gigantesca no desenrolar da trama (quase alcançando Late Shift).

A trama de suspense é muito boa e te prende do começo ao fim.
A atuação dos personagens é ótima, bem como a dublagem para o português brasileiro.
O que me incomodou foi seu tamanho de 30gb. Outros FMVs tem 10gb ou menos. Mas isso é um mero detalhe.

Obs. As conquistas são obtidas somente quando o filme termina.

Recomendo!

Dinosaur Hunt não é um jogo, mas sim um trabalho de alguém aprendendo a mexer numa engine de desenvolvimento de jogos.
Interface ruim. Mecânica ruim. Sons ruins. Gráficos de 2005.
Projeto inacabado e sem sentido.
Fora a quantidade ridícula de conquistas completamente sem sentido.

É um dos raríssimos games que eu digo isso: só serve pra farmar cartas.

Runo é mais um walking-simulator extremamente bem feito.
O que o diferencia da maioria dos games do seu gênero é por ser gratuito.

Como de praxe dos walking-simulators, não há diálogo aqui. Tudo é contado por meio da leitura/escrita.
A história é sobre superação e conhecimento de si próprio. Você irá lidar com mitos, histórias e tradições finlandesas no decorrer do jogo.

A ambientação é de tirar o chapéu. É incrível como um jogo gratuito, feito por uma equipe relativamente pequena, consegue trazer uma atmosfera tão bem produzida em todos os sentidos. A mecânica é travada (praxe dos games desse estilo), porém, a ambientação e trilha sonora compensam, e muito.

Não há tradução para o português (até o momento desta análise). Então prepare-se para ter um inglês pelo menos básico para entender o desenrolar da "trama".

Ele é bem curto. Finalizei em exatamente uma hora.

Recomendo!

hocus 2 segue a mesma ideia do seu antecessor: perspectiva.
Porém, aqui, são acrescentadas diversas mecânicas novas que podem, ou não, facilitar a gameplay.

Agora não há um local específico para levar o cubo, mas sim várias bolinhas que você precisa pegar. Há bolinhas que se movem, há cubos que "matam" o seu que se movem também. Há peças movíveis e giratórias que alteram o caminhos, além de "cabos" que levam o cubo de um ponto a outro.

Vi algumas pessoas negativando o game, falando que não trouxe mudanças significativas. Na minha opinião, trouxe sim!.

Ele é um pouco mais difícil que o primeiro, dado a essas novas mecânicas, onde você precisa prestar atenção a mais coisas do que apenas no "caminho".

RECOMENDADO!

A maioria (senão todos) conhecem a tão famosa Guerra Fria na União Soviética. Não é exagero dizer que ela devastou milhares de vidas e deixou várias cidades em ruínas.
The Light Remake (remake do original lançado em 2012) mostra os efeitos dessa guerra no estilo walking-simulator. Esse é um jogo feito por apenas um desenvolvedor russo.
Para quem não conhece, esse estilo de jogo se caracteriza por ser literalmente um simulador de caminhada, onde quase todo (ou todo) o jogo é caminhando. Porém, aqui, há alguns pequenos puzzles para resolver. Eles são bem fáceis, porém você precisa prestar atenção aos detalhes para poder resolvê-los.

Não há bem uma história, pois o foco do jogo é retratar como a guerra afetou as pessoas e as cidades. Você lê documentos espalhados pelos locais, deixados pelas pessoas que ali viviam ou passavam.

A parte gráfica do jogo é belíssima. Feito na Unity3D em 2018, The Light Remake consegue criar uma atmosfera belíssima, isso aliada aos ótimos efeitos sonoros que, juntos, criam climas de tensão e calma em momentos específicos.

O final do jogo lembra um pouco o final do primeiro game da franquia Metro 2033. Quem jogou, irá se familiarizar.

Em fim, The Light Remake é um excelente walking-simulator que traz uma mensagem de peso por retratar os efeitos da Guerra Fria de uma forma diferente: sem pessoas, sem combate, sem decisões... somente caminhar e ser curioso.

Obs. A duração é de 1:30 a 2:30 horas (o tempo restante foi eu farmando as cartas do game).

RECOMENDO!

Em meio a tantos games grandiosos e frenéticos com gráficos beirando ao foto realismo em que você não sabe mais diferenciar o virtual do real, temos aqui o TREE (árvore), um joguinho gratuito, com apenas uma conquista, sem absolutamente nenhum texto e onde a interação é feita somente com o mouse.

Esse é um jogo interpretativo, onde você irá tirar suas conclusões.
Basicamente você é um menino que planta uma árvore. No jogo nós acompanhamos o crescimento tando da criança quanto da árvore. Esse menino, obviamente, se tornará um adulto e terá sua família. A árvore, por sinal, silenciosamente presencia todos os momentos marcantes da vida dele, até que seu cãozinho falece, depois sua esposa e, por fim, ele.

A trilha sonora é a cereja do bolo. Ela consegue extrair o máximo o que as cenas representam.

Terminei o jogo com os olhos cheios de lágrima e pensando: dou valor ao que é importante na minha vida enquanto posso?

É isso mesmo, Color Assembler não é bem um quebra-cabeça, mas sim um jogo de matemática.
Não se deixe enganar pela arte única e muito bem produzida, ele é um game difícil, e muito!
A lógica é você misturar as cores na "medida" certa para formar o tom certo, além de ter a quantidade correta de elementos correspondentes a essas cores.

O jogo é tão difícil que chega a ser massante.
Estou recomendando por que sou um amante de quebra-cabeças e sei que esse jogo tem sim seu potencial, tanto na mecânica quanto na parte visual.

Sim, Stars Wars Battlefront é um jogaço, porém, infelizmente, está morto por conta da falta de jogadores que estão migrando ou já migraram para o 2.
A falta de um modo história torna ele praticamente injogável nos dias de hoje, algo diferente do 2, onde há uma campanha para jogar sozinho e que, por sinal, é excelente!

Discolored é um jogo de puzzle simples e curto, porém com uma ideia que foge um pouco do "comum", que é apenas resolver quebra-cabeças.
A ideia do jogo é colorir aquele lugar em que você se encontra, isso por resolver simples enigmas e fazendo algumas misturas das 3 cores primárias (vermelho, verde e azul).
A parte visual é muito bonita. Por não se fazer o uso de texturas (apenas cores) a iluminação se encarrega de dar o toque especial. A trilha sonora é bonita e os sons são bons.
Não há uma história, nem uma explicação de que lugar é esse, como você veio parar ali ou para onde vai.
Porém creio que o jogo cumpra muito bem seu papel: puzzles simples e divertidos.
Finalizei em torno de 70 minutos.

Obs. Aguarde uma promoção pois não creio que valha o preço integral.

RECOMENDADO!