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Flat Path é mais um joguinho de puzzle minimalista que faz você quebrar a cuca.

Sua mecânica é bem simples. Você precisa mover as peças para formar um caminho de um ponto a outro. Há limites de movimento, o que torna ele bem difícil.

Sua interface é bem simples, mas bem completa, com configurações de vídeo, som e inclusive comandos. Show de bola!

A trilha sonora e sons são simples e cumprem seu papel.

qop é mais um puzzle minimalista, e ele faz isso com maestria.
Digo isso por que sua mecânica é extremamente simples. O objetivo é levar o bloco a seu destino, movendo-o na vertical e diagonal "infinitamente" sem deixá-lo sair da tela.
O tamanho do jogo é menor que 10Mb.

A interface é bem simples, típico de jogos minimalistas.
Não há trilha sonora, somente alguns efeitos sonoros bem simples. Não acho que isso seja ruim até por que para ter concentração o silêncio é um bom aliado.

Esse joguinho consegue se adaptar muito bem à resoluções ultra-wide, coisa que jogos mais bem elaborados, não. Ele inclusive tem modo dark. Achei excelente! :D

As conquistas são fáceis de obter pois são adquiridas conforme você avança de nível.

O preço é justo, mesmo integralmente.

Levei pouco menos de 1 hora e meia para finalizá-lo.

Se você curte a saga Exterminador e também um bom FPS com certeza irá curtir demais Terminator: Resistance.

O jogo se passa após o segundo filme. O mundo já está destruído e a guerra contra as máquinas está a todo vapor.
No jogo a resistência tem contato com o primeiro infiltrado da Skynet, um T-800 disfarçado de humano.
O objetivo, como você já devia saber, é destruir a Skynet.

A mecânica do jogo é excelente! Ela lembra muito a série Metro (os dois primeiro jogos). Você pode craftar coisas, retirar peças de exterminadores destruídos, catar matérias prima pelos cenários e conversar com alguns NPCs. O mundo é semi-aberto. Você está livre para fazer objetivos secundários que, são quase tão divertidos e prazerosos quanto a trama principal.
Há uma árvore de upgrades conforme seu XP aumenta.
Você pode usar de stealth (furtividade) em todo momento ou meter o louco.

A IA dos exterminadores varia de acordo com seu modelo e objetivo. Os T-800 são mais "burros" e ingênuos. Já os T-825 e os taques são bem espertinhos e resistentes.

A trilha sonora não tem o que discutir. Nos momentos de batalha há um rock frenético que deixa tudo muito mais tenso. Já nos momentos sombrios a trilha sonora da saga começa a tocar... nostalgia! <3

Os efeitos sonoros foram tirados de vários filmes da franquia. Inclusive do Terminator: Salvation, que tem os melhores sons dos exterminadores!

Muita gente reclama da história, que é fraca e blá blá blá. Mas gente, o estúdio que fez esse jogo é pequeno. A trama é sim muito boa, dado as inúmeras referências ao filme, tudo fica muito divertido.
A história se molda conforme suas escolhas ao conversar com NPCs.

No fim do jogo acontece algo sensacional. Mesmo destruindo a Skynet ela acaba mandando 3 exterminadores para o passado. No fim do jogo John Connor pede para que você seja um dos enviados para protege-los. Você pode ir ou não.

Levei 15 horas para finalizá-lo, fazendo todas as missões secundárias e explorando cada canto dos mapas.

Os gráficos são bonitos. Podiam ser melhores, dado ao fato de se ter usado a UnrealEngine 4, mas tem um lado bom, ele é muito bem otimizado.
Rodando em Full HD numa RX580 de 4Gb o jogo ficava na maior parte do tempo em 60 fps com tudo no máximo.
O carregamento dos cenários é incrivelmente rápido. Tá certo que eu uso um SSD, mas carregar o jogo em 3 ou 4 segundos é insano de rápido!

Em fim, Terminator: Resistance é um jogo incrível que merece ser jogado tanto por quem é fã da franquia (principalmente) quanto para o público em geral.

Recomendadíssimo!

LYSER é mais um jogo de puzzle minimalista com visual muito belo.

A ideia é levar o feixe de luz do emissor até as luzes apagadas e, assim, acendê-las.
Ele lembra o jogo brasileiro Colorgrid.

O visual é muito belo. O uso de shaders nas formas geométricas cria um ótimo efeito neon.
Os efeitos sonoros e músicas são bons, típico de jogos minimalistas.
Embora feito na UnrealEngine (sim, também me surpreendi) ele entra para a lista dos jogos que não se adaptam a resoluções ultra-wide.

Um ponto negativo é a dificuldade. Como aspirante de puzzles achei o jogo muito fácil. Finalizei todos os níveis em 35 minutos.

Journey é um dos jogos mais incríveis que tive o prazer de jogar.
No momento desta análise eu tenho pouco mais de 1.300 jogos na biblioteca, porém nunca vi algo como Journey.
O que mais se assemelha a ele é o GRIS, porém em 2D.

Journey consegue passar uma mensagem de motivação, superação, frustração, paz e amizade sem usar absolutamente nenhum diálogo ou texto.
A curva de aprendizado é excelente. Não há dicas sobre o que fazer por que na verdade não é preciso. Tudo é muito simples, mas não a ponto de ser chato... é um simples prazeroso.

A trilha sonora do jogo é incrível. Você faz uso de pequenos sons de instrumentos musicais para resolver puzzles e "conversar" com outros.

Algo incrível que eu achei foi a ideia de os NPCs serem na verdade jogadores. Sim! Você encontra um ou outro pelo caminho, igual a você. Vocês podem fazer a jornada inteira juntos, ou não. Todo mundo é anônimo, isso me deixou meio bolado por que eu queria conhecer as pessoas que jogaram comigo. Daí, tive uma grata surpresa: após os créditos finais aparece a lista dos que você conheceu durante sua jornada! Dessa forma pode adicioná-los na steam procurando pelo nickname. Que lindo cara <3

Os gráficos do jogo são lindos, estilo cartunizados, sem fazer muito uso de texturas, e sim focando nas cores. Otimização excelente!

Infelizmente ele não irá agradar a todos pois é bem curto, algo de no máximo 2 horas.

Em fim, Journey é um jogo curtinho porém maravilhoso que vale muito a pena ser jogado.

Recomendadíssimo!

Usei por apenas uma hora, mas já foi o suficiente para me impressionar com as possibilidades desse software!
Você pode usar vários tipos de pincéis, lápis, canetas, giz etc para desenhar. Inclusive pode fazer isso em 3D. SIM!
Isso é perfeito para rabiscos tanto 2D quanto tridimensionais.
Eu, particularmente, uso para fazer rascunhos 3D andes de modelar.
Além disso é possível pintar seus desenhos, e fica incrível.
O software te permite exportar os trabalhos, além de ser cross-platform (multiplataforma) entre windows, mac, linux e até mobile.

Recomendadíssimo!

The Complex é minha terceira experiência com FMV (filme interativo).
A primeira foi com Late Shift e a segunda com She Sees Red.

Gostei da trama. Ela se passa na nossa época contando a história de uma empresa que cria uma arma biológica usando pessoas de um país pobre como cobaias. Há 9 finais.
Seu papel é expor os crimes desta empresa. Dependendo das suas decisões muitas coisas podem dar certo (ou errado).

A atuação dos personagens é ok. Algumas cenas para encher linguiça, mas isso tem em todo filme :P
A interface/menu do FMV é muito bem feita!

Se você ainda não conhece esse ramo dos FMVs, recomendo!

Tem vodka
Tem Ricardo Millos
Tem Putin
Tem ursos
Tem ursos com armas e vodka
Tem a prisão onde você é mandado
Tem URSS
Tem um buraco negr0 com o rosto do Putin
Tem Putin nadando em ouro
E é claro você abusando do seu mouse a ponto de criar L.E.R. (lesão por esforço repetitivo)

Sim, senhores, FlatOut Ultimate Carnage é basicamente uma melhoria do FlatOut 2 que, por sinal, é uma muito boa!

Ela não chega a ser tão gritante como foi do primeiro jogo para o segundo, mas há sim vários polimentos, sendo o mais perceptível deles na parte gráfica. Novos veículos foram acrescentados bem como novas pistas para corridas e stunts.
A mecânica continua a mesma, excelente!
Trilha sonora tão boa quanto o FlatOut 2 porém, nesse aqui, elas não são tão marcantes quanto o anterior.
A interface continua bonita e simples.

Esse jogo também não se adapta à resoluções ultra-wide. Para isso você precisará de um patch de correção.

Primeiramente quero deixar bem claro que curto muito (muito mesmo) jogos de puzzle.
Tentei gostar do Volt, tentei mesmo! Mas infelizmente não posso recomendá-lo, pelo menos não até que se faça algo com relação à jogabilidade.

A mecânica de qualquer jogo deve ser o ponto principal. Jogá-lo deve ser desafiador e também prazeroso. Porém não é o que acontece com Volt, a jogabilidade é extremamente limitada e a mecânica é frustrante.
O design dos níveis já são difícieis, com vários obstáculos, armadilhas e partes móveis, e isso aliado a limitação do "personagem" (que, no caso, é a bateria) torna o jogo frustrante.
Boa parte do tempo você vai ter que lidar com a sorte e com o "timing" perfeito.

A ideia do jogo é você controlar uma bateria e fugir daquele local de reciclagem. Você tem "mãos" que soltam uma ponte de energia que gruda nas coisas (tipo o homem aranha). Se essas ligações de energia fossem "encurtando", puxando a bateria para o ponto que estão ligadas, tudo ficaria MUITO menos frustrante.
Mas não adiante eu explicar, só jogando para você entender.
Espero que o desenvolvedor veja essa minha análise e faça essa modificação na jogabilidade. Não precisa ser algo padrão, apenas acrescentar a dificuldade fácil e implementar isso.

No mais, a arte é linda! A trilha sonora é excelente, tem um toque cyberpunk. Os efeitos sonoros são muito bons.
A interface também é muito bem feita, parece que você está observando uma TV.

Porém nada disso adianta se a jogabilidade/mecânica forem ruins, o que estraga toda a experiência do jogo.
Senão, esse com certeza seria um dos melhores jogos de plataforma que já vi!