Recent reviews by Alligator

Turn on the light é mais um puzzle minimalista original.

A ideia é ligar os circuitos para levar energia a lâmpada e, assim, acendê-la.
A mecânica é muito simples.
Como sou aspirante de puzzles achei a dificuldade fácil, muito fácil (modéstia a parte). Finalizei em torno de 40 minutos.

Os efeitos sonoros e músicas são ok, cumprem seu papel como a maioria dos puzzles minimalistas.
A interface é simples, até demais.

Mais uma vez, temos um jogo feito na Unity que não se adapta a resolução ultra-wide. É preciso ajustar a resolução em proporção 4:3 para que o "cenário" tenha o enquadramento correto na tela.

Simple Machines é mais um jogo de puzzle minimalista que usa e abusa de física 2D (feito na engine Unity).
A proposta do jogo é usar mecanismos já programados para levar a(s) bolinha(s) para seu(s) respectivo(s) lugar(es).

A mecânica é bem simples, porém o que vai incomodar muita gente é o "timing" (gatilho) no momento certo. Nas fases mais avançadas você terá que lidar com duas ou até três bolinhas ao mesmo tempo. Isso vai deixar muita gente irritada, principalmente se você é ruim com multitarefas ou não tem bons reflexos.
Várias vezes passei raiva por tentar e tentar até conseguir passar de uma única fase.
Como sou aspirante de jogos de puzzle não irei negativar o jogo, mas tenha isso em mente antes de jogar.

A música e efeitos sonoros são simples e cumprem seu papel, assim como todo jogo de puzzle minimalista.

SiNKR2 segue exatamente a mesma premissa do primeiro jogo.
Interface, música, sons, mecânica, tudo exatamente igual. Não é apresentado absolutamente nada de novo.

Ele é basicamente uma expansão com novas fases. Infelizmente nem tudo é novo, algumas fases são quase idênticas ao anterior. Você vai ter dejávu a todo momento lol.

Não gostei disso, parece que essa segunda versão foi feita com preguiça. Além de não entregar nada de novo ainda tem muitas fases copiadas (ou muito bem inspiradas) do jogo anterior.

Só não irei negativar pois sou fã aspirante de puzzles e mesmo assim gostei.

Mikly Way Map é um dos puzzles minimalistas mais belos que já tive o prazer de jogar.

A parte visual consegue cativar mesmo sendo extremamente simples. Os recursos de shaders usados pela engine dão a impressão de que você está vendo neons por uma lente/vidro. Além disso você pode mover a câmera para os lados, afastá-la e aproximá-la.

A trilha sonora é estilo ambiente, porém toda vez que você seleciona e/ou gira as peças há um som instrumental. Dessa forma parece que você está compondo a música enquanto joga. Já vi isso no jogo SiNKR, e acho sensacional!

Há mais de 100 níveis e a curva de aprendizado é boa. Após o nível 20 as formas geométricas começam a ficar bem grandes e complexas.
Esse é um jogo casual que você vai levar várias semanas para finalizar (isso se não desistir no meio do caminho).

She Sees Red foi a segunda experiência com FVM (filmes interativos) que tive. A primeira foi com Late Shift que, por sinal, tem uma história mais ampla e mais escolhas.

A trama do filme é encontrar o sujeito que está matando os guardas de uma boate. Parece simples mas as reviravoltas que acontecem são surreais.
Quando for jogar a primeira vez a história vai parecer sem pé nem cabeça, aí que entra a recomendação dos desenvolvedores de jogar uma segunda vez. Aí tudo vai começar a fazer sentido. Mesmo assim a trama ainda é confusa pois você vai precisar parar e pensar em tudo o que viu pra poder entender.
Há 6 finais diferentes dependendo das suas escolhas.

O filme é +18 por conta das mortes e de uma cena com nudez parcial (coisa bem rápida). Então fique avisado.
Melhor que Late Shift? A história é bem mais curta (em torno de 20 minutos), Late Shift chega a pouco mais de uma hora.
A trama desse filme, junto com as músicas e atmosfera, te prendem mais... porém, Late Shift é mais fácil de entender e mais longo.
Ambos são bons no que se propõem.

SiNKR é mais um jogo de puzzle minimalista muito bem elaborado.
A ideia do jogo é mover as bolinhas e quadrados até seus respectivos destinos fazendo uso de "ganchos", desvios e tele-transporte.
Ele me lembra o jogo HOOK.

A interface é simples e clean e a jogabilidade super simples, fácil e prática, típica de games minimalistas.

Os efeitos sonoros na verdade são sons de instrumentos musicais que trabalham junto com a música de fundo. Eles foram tão bem selecionados que dá a impressão que você está compondo a música enquanto joga. Já vi isso antes. Genial!

A dificuldade é mediana. Somente nas últimas fases que fica mais difícil. A curva de aprendizado é suave, no meu ponto de vista até demais, demora a ficar realmente difícil.

Recomendo!

Esse é Human Fall Flat, um jogo de puzzle cooperativo baseado em física em um mundo 3D cartunizado em terceira pessoa.

Esse é um jogo simples. Você pode jogar sozinho ou com amigos. Os puzzles encontrados pelos cenários são bem divertidos e na grande maioria fáceis. Porém esse é o tipo de jogo que requer o "timing" perfeito para pular e agarrar, e isso pode irritar muita gente pois á um delay grande nos comandos. Muita fezes o simples fato de pular de um lugar para o outro pode ser frustrante.

Os gráficos são bonitos e simples, podendo rodar em qualquer PC de batata :P
O jogo não faz uso de texturas, somente cores, dando um toque cartunizado e amenizando o esforço da GPU.

A trilha sonora é divertida e combina muito bem com sua proposta simples e divertida.
A jogabilidade é simples porém, como mencionado acima, o delay nos comandos é o que estraga a diversão em alguns momentos, principalmente se você está sozinho.

Há muitas conquistas e algumas são bem difíceis de conseguir por serem um tanto "exóticas".

No mais Human Fall Flat é um jogo super divertido principalmente se jogado com amigos (que é o foco dele). O movimento desengonçado dos personagens e o modo "sem noção" de resolver muitos puzzles vão te render muitas rizadas com seus amigos!

Recomendo!

Metro: Last Light segue a mesma premissa do seu antecessor. Novamente você joga como Artyon, só que desta vez ainda mais determinado a encontrar vida além de Moscou.

A história é tão boa quanto o anterior, porém com ainda mais reviravoltas! Inclusive uma traição que vai te deixar muito put0 e também um romance com uma mulher que virá a ser sua esposa no Metro Exodus.
Ela segue a ideia de ser linear sem tomadas de decisões com NPCs, apenas exploração para encontrar conquistas e/ou itens.
O jogo explora um pouco mais a rixa que existe entre as fações de sobreviventes. Você acaba descobrindo que existe outros sobreviventes fora da cidade de Moscou e, como Artyon é curioso/teimoso, irá explorar isso.

A mecânica continua fluida, simples e excelente.
Os efeitos sonoros e músicas no mesmo nível que o antecessor: ótimos!
A parte gráfica tem melhorias sutis, continua impressionante até hoje!
A criação de um mundo pós apocalíptico, algo que já era excepcional no primeiro jogo, aqui está mais ainda. Novos cenários extremamente detalhados e bem construídos vão de deixar de queixo caído junto com as várias criaturas deformadas por conta da radiação.

A dificuldade está levemente maior aqui, isso por que são apresentados alguns novos seres que você, a princípio, irá desconhecer como matar e se defender. Além disso haverá muitos lugares escuros e claustrofóbicos. Prepare-se para morrer algumas vezes!

Os combates são iguais ao antecessor. Você pode meter o louco ou usar de stealth (esquiva).

O jogo termina com você ajudando os alienígenas que foram atacados quando chegaram na Terra. Esse ataque que foi a terceira guerra mundial, por assim dizer.

Se gostou do primeiro jogo você deve jogar a continuação dessa magnífica franquia!

Tomb Raider. O nome é apenas esse, simples.
Podemos dizer que esse é um reboot da franquia, diferente de todos os anteriores.
Temos aqui o primeiro jogo da Lara feito inteiramente pela Square Enix, e que jogo!

Aqui você acompanha a ascensão da inocente Lara até ser uma predadora/assasina/caçadora/exploradora bad ass.
Após o barco em que ela estava naufragar ela se vê sozinha em uma ilha desconhecida, ferida, com fome e longe dos seus amigos. Você vai conseguir sobreviver?

Diferente dos jogos anteriores esse aqui traz melhorias em tudo.
A parte visual é deslumbrante. Estava à frente do seu tempo (2013) e continua bonita até hoje! Cenários detalhados, iluminação, oclusão de ambiente, sombras dinâmicas, tudo deixa o jogo lindo.

Os sons e trilha sonora é de tirar o chapéu. Isso te dá uma imersão muito grande, principalmente jogando em um bom headset com uma boa placa de áudio. A dublagem (em inglês somente) é ótima.

Não sou muito fã de games em terceira pessoa. Prefiro em primeira por conta da maior imersão. Porém não é o que acontece aqui. A mecânica e jogabilidade da Lara são excelentes. Os comandos são muito fluidos e é fácil dominar a mecânica. Às vezes acontece alguns bugs mas é coisa esporádica.

A IA dos NPCs é excelente. Quando eles te vêem, ou vêem um corpo, há uma formação de batalha até te encontrar. Eles dão a volta nos lugares pra te pegar por trás. Muito bom!

Durante os combates você pode usar de furtividade ou meter o louco.

É possível craftar algumas coisas como flechas venenosas/incendiárias, tipos especiais de projéteis, melhorar suas armas e criar acessórios. Você faz isso por coletar recursos e matérias primas.

Alguns cenários são lineares e fechados, outros já são semi-abertos, te possibilitando explorar tumbas e resolver puzzles, nada que agregue mais a história, é só pelas conquistas mesmo.

A história, como já mencionada, é focada na ascensão da Lara, a busca dela por seu pai e pelo túmulo da rainha Himiko do Japão.
Há muitas reviravoltas aqui, principalmente nas cutscenes, coisas que vão te deixar revoltado e triste.

Em fim, Tomb Raider é um jogo magnífico em todos os sentidos, algo que deve ser jogado por todos. É aquele tipo de jogo atemporal que, não importa quanto tempo passe, sempre vai te divertir como se fosse a primeira vez!

Puzzletronics é mais um game brasileiro de puzzle minimalista.
Sua interface é clean e objetiva. O jogo se adapta perfeitamente à resoluções ultra-wide sem precisar mexer em nada. Maravilha!
Os efeitos sonoros e músicas são simples, típico de um game minimalista.

O ponto inovador está na mecânica. O jogo explora um ramo ainda muito pouco conhecido nos games: eletrônica prática.
Sim, o objetivo é organizar os componentes e trilhas para que o(s) LED(s) acendam.

O jogo requer conhecimento no mínimo básico de eletrônica. Se você não tem (assim como eu) terá que consultar alguma gameplay ou guia para saber como resolver os puzzles. Tive que fazer isso a partir do nível 35 :P

Em fim, é um game simples e inovador, dando orgulho a produção nacional. BIRLLLL!