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13.8 hrs on record
Melhoraram o que não precisava e esqueceram do que importava...

É uma pena ter que negativar Outlast 2. Queria que a Steam tivesse avaliação neutra, mas não posso recomendar pois os problemas superam os pontos positivos.
O primeiro Outlast foi um tapa na cara na indústria dos jogos. Uma dúzia de pessoas conseguiram criar um dos maiores (senão o maior) jogo de terror sem conotação demoníaca de todos os tempos (se é que me entende).
Minha análise do primeiro jogo foi positiva. Mas por que não recomendo este? Vamos por partes...

Duas coisas me fazem curtir um jogo: trama e/ou mecânica divertida. Infelizmente Outlast 2 não tem nenhuma dessas duas.

TRAMA
Você, o protagonista, é Blake Langermann, um cinegrafista que trabalha com sua esposa, Lynn. Vocês são jornalistas investigativos corajosos, que estão dispostos a ir onde ninguém tem coragem, e estão indo investigar o assassinato de uma mulher grávida que parece ser impossível. O helicóptero em que vocês estão cai no meio do deserto do Arizona. É aí que o jogo começa.
Sua esposa está desaparecida e você deve encontrá-la, passando um perrengue pior que o outro. Você vai conseguir salvá-la?
Na busca por ela você encontra alguns vilarejos. Neles há um mais louco do que o o outro.
O grande problema é que a trama é sem pé nem cabeça, completamente sem nexo.
Lembra do primeiro Outlast, onde você conseguia ligar os pontos quando ouvia os diálogos e ou lia os documentos? Legal, né? Aqui não adianta bulufa nenhuma. Metade dos documentos são coisas religiosas falando do capiroto e outra metade são textos de moradores que não agregam quase nada a história.
Quando você encontra sua esposa, ela está grávida. Você não entende como isso aconteceu com ela, mas pensa assim: "beleza, o jogo vai me contar". Que nada! Termina com ela morrendo nos seus braços e você fica tipo: "Tá, é isso?"
Calma que nem chegamos no final, que é mais broxante do que qualquer outra coisa. O jogo termina e você olha pros seus amigos em call no Discord e fala: "tá, cadê o resto da história? Tem DLC, né?" Não, não tem.
Resumindo, você termina sem entender absolutamente NADA!
"Ah, mas isso aqui faz referência a Murkhoff do primeiro jogo, isso aqui também, e isso aqui pode significar algo...". Mano, pára! O jogo tem que se auto explicar. Se você precisa pedir explicação pra outra pessoa ou procurar nos fóruns da internet é por que o jogo pecou miseravelmente em te explicar o básico: a história.
O jogo se vende como Outlast 2 mas não se dá ao trabalho de fazer referências palpáveis ao jogo anterior, principalmente à Murkhoff. As "referências" são interpretativas, ou seja, podem ou não ser referências.
A parte da escola é muito boa no começo. As transições entre o vilarejo e escola são perfeitas. Mas chega uma hora que cansa. O jogo todo indo e voltando pra escola. Tá, eu já entendi que a menina na escola é a amiga dele e que o monstro é o cara que abusava dela, mas tem que ficar mostrando isso o jogo todo? Eu já entendi, cara!
Esse não é um jogo interpretativo. Ele se propõe a contar uma história e falha. Isso me deixou decepcionado.

MECÂNICA
É idêntica ao primeiro jogo, porém aqui temos lanternas espalhadas pelos cenários (que só podem ser usadas nas dificuldades acima da normal) e a câmera agora tem um microfone que indica a direção dos ruídos, te mostrando assim onde há pessoas. É um recurso bacana e muito bem vindo.
Você tem mais liberdade de pular pelos lugares, se pendurar ou se esgueirar.
A IA dos NPC's piorou. Digo isso pois as perseguições se tornam massantes. Eles te vêem, não importa onde você se esconda (salvo alguns casos) e ficam te rodeando sem te deixar em paz. Não é mais feita aquela ronda igual no jogo anterior, que te dava espaço pra sair. Não! Se você está em uma casa, eles ficam rodeando a casa.
Sem falar que o jogo não favorece a furtividade (ou para os que odeiam o português: stealth). Eles te vêem até na completa escuridão e fazendo completo silêncio. Ah, qual é? E eu ainda joguei no normal.
Quando encontra uma ameaça você DEVE correr igual um retardado procurando desesperadamente a saída, pois despistar os vilões é quase impossível.
Outro fator negativo é a exploração dos cenários. O jogo te incentiva a explorar pois vários cenários são grandes, mas não te recompensa por isso. Você encontra coisas básicas como: bateria, curativo ou um texto gigante que você não vai se dar ao trabalho de ler pois sabe que, ou é coisa do capiroto, ou uma carta que não agrega nada a história.

O TERROR
Essa é uma categoria exclusiva pra essa análise.
Quero deixar bem claro que o terror é sim muito bom, mas com ressalvas.
Os sustos (ou como os que odeiam o português chamam: jumpscares) não são clichês como no primeiro jogo (exemplo, abrir uma porta e alguém pular na sua cara). Na verdade há poucos sustos, o que predomina mesmo é o mistério.
Muita gente diz que é mais assustador que o primeiro. Eu não acho. O que eu acho é que o jogo tem uma pegada mais "pesada", isso por que retrata bebês mortos, e de forma horrível. Isso é IMPACTANTE, mas é só no começo. Depois é mais do mesmo.
Chegou um momento em que eu não estava mais nem aí para o terror, só queria que acabasse logo, até por que a história não me prendeu.
Os momentos mais assustadores são na escola (calma que jogando você vai entender o por que de uma escola), mas fica massante! Mencionei o por que no tópico da história.

ÁUDIO E VISUAL
Esses pontos não tem do que reclamar!
O salto gráfico do primeiro jogo é absurdo. O primeiro não era ruim, muito pelo contrário, só que este aqui está muito superior. Todos os cenários são bem trabalhados e ricos em detalhes. A iluminação é realista e muito bem utilizada.
Os efeitos sonoros então, nem se fala. Perfeitos!
A dublagem é muito boa.
Os personagens são distintos uns dos outros, diferente do primeiro onde era nítida a cópia de um NPC para outro.

Pontos positivos
+ Belo salto visual.
+ Ambientação incrível.
+ Sons detalhados.
+ Músicas boas e no momento certo.
+ Boa dublagem.

Pontos negativos:
- Perseguições cansativas, diferente do primeiro onde você despistava facilmente as ameaças. Os NPCS parece que tem visão noturna e uma luneta para te acertar.
- História completamente sem nexo, tocando em vários assuntos que não tem ligação palpável entre si.
- Nenhuma referência palpável ao primeiro jogo, nem à Murkhoff. Parece outro jogo, menos Outlast.
- Clima de tensão é momentâneo. Várias vezes sai correndo por que o cenário é grande e não havia ameaças. Diferente do primeiro onde você tinha que pensar duas vezes andes de correr.
- Final broxante.

CONCLUSÃO
Em fim, Outlast 2 não é todo ruim, mas seus problemas superam seus pontos positivos.
Eles quiseram criar um jogo te terror maior que o primeiro, mas se esqueceram de algo importante: história coerente onde as peças se encaixam e, no final, você fica: "caramba, que demais!", assim como no primeiro.
Posted 4 March, 2022. Last edited 4 March, 2022.
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15 people found this review helpful
13.7 hrs on record (12.5 hrs at review time)
A inteligência pode ser uma maldição

Close to the Sun é uma mistura de walking-simulator com terror, além de alguns pequenos puzzles, tudo isso dentro de uma atmosfera incrível e boa história. Não irá agradar a todos, mas... vale a pena?

TRAMA
Muita gente, senão todos, conhece Nikola Tesla, o verdadeiro inventor da lâmpada, antes de Thomas Edson roubar sua ideia e ter os créditos para si.
Aqui, Tesla é absurdamente rico e, com sua fortuna, cria uma embarcação enorme chamada de Helios. Isso é inspirado em uma de suas visões. Helios é quase que uma utopia, uma cidade flutuante para pesquisas longe da curiosidade social e burocracia dos países. Lá diversas mentes inteligentes podem trabalhar sossegadas.
Você está na pele da jornalista Rose Archer, que embarca em busca de sua irmã Ada e, logo, descobre que nem tudo é o que parece.
Assim que entra na Helios você se depara com: quarentena! Silêncio, sons estranhos e fedor de carne podre no ar. O que houve ali?

MECÂNICA
Close to the Sun, como já dito acima, é uma mistura de walking-simulator com survival horror.
Praticamente todo jogo você passará caminhando (ou correndo para os apressados como eu) explorando a gigantesca Helios.
É possível caminhar, correr, pular (mas inútil) e interagir com objetos e lugares com E ou mouse.
Você tem liberdade para caminhar, mas não para pular, escalar ou descer por lugares livremente, somente quando o jogo "sinalizar" que poderá fazer isso em lugares específicos.
Há alguns poucos puzzles que, para mim, não são nem medianos, mas sim fáceis. Senti falta de mais deles, principalmente com uma dificuldade um pouco maior.
Há colecionáveis em todos os 10 capítulos. Muitos deles são anotações do Tesla sobre suas ideias.
Além disso por toda a Helios você verá réplicas de suas criações, além de anotações e rascunhos dele, mostrando suas invenções na vida real. Muito bacana!
Há alguns sustos (ou como os que não gostam do português costumam dizer: jumpscares), mas não são clichês como em muitos jogos.
As conquistas são fáceis e podem ser conseguidas em uma única jogatina se você prestar bem atenção aos locais.

ÁUDIO E VISUAL
Esse é um jogo que faz muita referência à Bioshock. Toda essa atmosfera retro-futurista incrivelmente detalhada é sensacional!
Mesmo com os cenários tão bem feitos o jogo não é tão pesado assim. Uma GTX 1070 segurou a 60FPS com tudo no ultra.
Os desenvolvedores poderiam ter caprichado mais nas pessoas, principalmente nos corpos. Ficou muito "sintético".
Os efeitos sonoros são ótimos. Isso, aliado o visual excepcional, cria uma imersão incrível no jogo!

Pontos positivos:
+ Visual incrível.
+ Efeitos sonoros excelentes.
+ Ótima imersão.
+ Conquistas fáceis.
+ História que te deixa curioso(a).
+ Boa reviravolta no final, deixando dando ideia para uma continuação.

Pontos negativos:
- O jogo só salva no início de cada capítulo. Eles duram de 20-40 minutos e, se precisar sair, terá que voltar ao início dele.
- Mais um jogo onde o brilho (gamma) é zoado. Tive que deixar no máximo para poder enxergar as coisas nos lugares, pois você não tem nada para te ajudar na iluminação.

Pontos neutros:
|| Jogo parado em muitos momentos, isso pode incomodar muita gente que vai jogar pensando num survival-horror.
|| Protagonista lerda. Meu Deus, ela corre pela sua vida igual uma donzela (???).
|| Puzzles fáceis, além de pouquíssimos.

CONCLUSÃO
Em fim, Close to the Sun é uma experiência que me deixou curioso pois as peças vão se encaixando com o decorrer da história. Isso aliado a atmosfera incrivelmente bem feita torna a experiência muito boa.

Recomendado!
Posted 4 March, 2022.
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12 people found this review helpful
8.3 hrs on record
Halo: Spartan Assault foi originalmente lançado para dispositivos móveis e, depois, portado para PC e console.

A história coloca os protagonistas Sarah Palmer e Edward Davis em confrontos contra remanescentes Covenant, sempre focando em ação.
Se passa entre os acontecimentos de Halo 3 e Halo 4.

O jogo consegue entregar um visual bacana, mesmo sendo um port mobile de 2014.
A câmera é isométrica (similar aos RTS). Os comandos são simples e funcionam bem.

A duração é de 2 a 3 horas e o custo em promoção fica em torno de 3 reais, o que acaba compensando bastante.

Recomendo!
Posted 3 March, 2022.
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9 people found this review helpful
8.0 hrs on record
Linhas que criam um suspense incrível

Curto demais jogos de terror (desde que não tenha invocação de espíritos ou coisa do tipo).
Utilizando apenas cores básicas e linhas 2D Dark Echo é prova viva de que um jogo não precisa de um visual deslumbrante para criar uma atmosfera de tensão e suspense de forma incrível.
Qual o segredo? Sons!

Há 40 níveis, cada um com um bom equilíbrio de dificuldade e duração (1-3 minutos, mais ou menos).
A ideia do jogo é encontrar a saída de cada lugar, fazendo pouco (ou nenhum) barulho, para que ameaças desconhecidas não te matem. Há também armadilhas. Você pode jogar pedras para ajudar a revelar lugares a frente e/ou distrair as ameças.

Com bom nível de dificuldade e uma imersão incrível, acredito que Dark Echo valha o preço integral sem problemas.

Recomendado!
Posted 27 February, 2022. Last edited 27 February, 2022.
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17 people found this review helpful
10.3 hrs on record
Halo Wars: Definitive Edition é um RTS (Real Time Strategy) no universo Halo feito para consoles, porém, com portabilidade para desktop que, por sinal, ficou muito boa.

Por se tratar de um jogo feito para Xbox tendo em mente o uso de um controle, os comandos são bem simples. Ficam até mais fáceis por conta da praticidade do mouse e teclado juntos.

Você controla exércitos da UNCS contra uma das primeiras invasões Covenant.
A campanha tem 15 capítulos e se passa 21 anos antes de Halo: Combat Evolved (ou Halo: CE, o primeiro, lançado em 2001).

Ele foi originalmente lançado em 2009, porém a versão Definitive Edition trouxe gráficos melhorados. Mesmo para os padrões atuais o visual é bonito e não deixa nada a desejar.

As missões tem dificuldade bem balanceada, algumas um tanto quanto desafiadoras.

Para quem é fã de RTS (assim como eu) irá gostar, porém, talvez sinta falta de uma mecânica mais bem elaborada.

Recomendado!
Posted 25 February, 2022.
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7 people found this review helpful
0.0 hrs on record
Conclusão da trilogia, mas não acaba aí...

Halo 3 conclui a trilogia original de Master Chief na cronologia Halo. Mesmo sendo maior do que os dois anteriores ainda assim consegue dar a sensação de novidade em muitos momentos de sua campanha.
Este foi o jogo mais vendido de 2007 nos EUA.

TRAMA
Após os eventos da história em quadrinhos Halo: Uprising, Master Chief cai na África oriental, onde é encontrado por Johnson e pelo Arbiter. Chief, Johnson e sua companhia lutam contra os Covenant na selva e chegam a um posto avançado da UNSC. Lá, Keyes e Lord Hood planejam uma tentativa final para parar o líder dos Covenant, o Alto Profeta da Verdade, de ativar um artefato Forerunner descoberto do lado de fora das ruínas da cidade de Nova Mombasa. Chief neutraliza a defesa antiaérea dos Covenant para Hood liderar as últimas naves da Terra contra o Profeta, mas este ativa o artefato enterrado, criando um portal no qual ele e seus seguidores entram. Uma nave infestada de Flood cai nas proximidades; forças Elites chegam e vitrificam áreas da Terra infectadas pelos Flood, detendo o problema. Seguindo uma mensagem que Cortana deixou na nave dos Flood, Chief, Arbiter, Elites, Johnson, Keyes e tropas seguem o Profeta pelo portal. Juntando-se a eles está 343 Guilty Spark, que ajuda Chief pelo fato de não ter mais função, já que seu ringworld havia sido destruído.
O final do jogo é simplesmente incrível. Um dos melhores desfechos que já vi em um vídeo-game. Lindo demais. Um mérito aos que morreram nas batalhas entre humanos e covenants.

MECÂNICA
Toda a mecânica é similar ao jogos anteriores.
Novamente podemos correr, assim como no Halo: Reach, mas somente se tivermos a melhoria correta para seu traje.
Halo 3 introduz "armas de suporte", que são pesadas e de duas mãos e reduzem a velocidade do jogador, porém introduzindo um poder de fogo muito maior. Além de armas o título contém uma nova classe de itens chamada de equipamentos, que têm vários efeitos, variando de campos de defesa a regeneração dos escudos. Somente um equipamento pode ser carregado por vez.
A IA dos inimigos continua excelente. Isso, aliado as novas armas, te proporciona novos desafios.
Não há muito o que falar da mecânica pois é muito similar aos jogos anteriores.

ÁUDIO E VISUAL
Temos aqui o primeiro jogo da franquia sem um remaster ou remake. É triste? Talvez, pois o visual já está ultrapassado. Porém, mesmo sendo de 2007, não deixa a desejar pois todo o cenário é bem construído.
Os efeitos sonoros estão excelentes.
Como sempre as músicas estão ótimas. Algumas vezes procurei por elas para ouvir depois do jogo.

Pontos positivos:
+ Boa história.
+ Visual bonito, mesmo datado.
+ Mecânica fluida.
+ Trilha sonora.
+ IA bem feita e desafiadora.
+ Cutscenes muito boas.
+ Ótima dublagem.
+ Dificuldade bem balanceada.
+ Novidades nos armamentos e itens.
+ Desfecho incrível.

Pontos negativos:
- Nenhum ao meu ver.

Pontos neutros:
|| Nenhum ao meu ver.

CONCLUSÃO
Em fim, mesmo tendo um visual já datado Halo 3 consegue inovar de várias formas na sua campanha, graças a sua excelente história, ótima mecânica e personagens marcantes.

Recomendado!
Posted 22 February, 2022.
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26 people found this review helpful
1 person found this review funny
52.6 hrs on record
Prepare-se para ser um herói

Halo: The Master Chief Collection é uma coleção de 6 jogos da franquia Halo (óbvio né, sua besta).
Após o lançamento do primeiro Halo, em 2001, ele sempre foi exclusivo para Xbox. A coleção Master Chief foi criada em 2014, remodelando os jogos antigos e refinando os mais novos. Somente em 2019 ela chegou para os PCs, para a alegria de todos os fãs.

Não irei escrever uma análise do modo como sempre faço: analisar mecânica, trama, visual etc, pois já fiz isso para cada jogo desta coleção individualmente.

Análises de cada jogo do pacote:
Halo: Reach
Halo: CE Anniversary
Halo 2: Anniversary
Halo 3
Halo 3: ODST
Halo 4

O que posso dizer é que a coleção Master Chief é simplesmente perfeita para quem não conhece a saga Halo (assim como eu), e deseja dar o primeiro passo. Todos os jogos são separados por capítulos e em ordem cronológica, sem precisar se preocupar em pesquisar sobre qual jogar primeiro.

Os primeiros jogos da franquia tiveram visual e áudio completamente refeitos, porém, mantendo a história e mecânicas intactas.
O multiplayer de cada um deles continua com players até o momento desta análise. Inclusive há cross-play entre PC e Xbox (no modo "mata-mata"). O modo campanha cooperativa é somente na mesma plataforma, infelizmente.

Dê uma chance ao universo Halo, se você ainda não o conhece, e se surpreenda com a história bem escrita, visual único e mecânica divertida!.

Recomendo demais!
Posted 22 February, 2022. Last edited 22 February, 2022.
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7 people found this review helpful
0.6 hrs on record
Nunca compra um computador de um suicida

Fiquei dividido entre recomendar ou não o GAME.EXE. Seria perfeito se a Steam tivesse a opção de análise neutra.

TRAMA
Você comprou o computador de um programador que se suicidou. Ao usá-lo, descobre que ele supostamente se matou para colocar sua alma dentro dele. Mesmo sem conexão com a internet você recebe mensagens no chat, como se o dono estivesse falando com você.
O objetivo do jogo que estava em desenvolvimento é pegar todas as velas do cenário sem que o monstro te pegue. Ao pegar as velas você poderá usar uma arma para matar o monstro e, assim, terminar o jogo.

MECÂNICA
Existem dois cenários: sistema operacional e o jogo em si. Primeira mente você faz uso do S.O. do computador que, é basicamente o Windows 98. Nele você navega pelos documentos do desenvolvedor e pode abrir o jogo que ele estava trabalhando.
O jogo é um FPS extremamente simples. Você pode caminhar, correr, abaixar e atirar (quando estiver com a arma em mãos).
A IA do monstro é bem simples.

ÁUDIO E VISUAL
O visual, como dito, é do Windows 98, matando a saudade de muita gente (inclusive minha que usei o 98 Segunda Edição).
O jogo em desenvolvimento arremete aos anos 90, obviamente, com visual bem simples e texturas em baixa resolução. Porém, mesmo com essas "limitações" o jogo cria uma atmosfera de terror e suspense até que boa.
Os sons são bem ruins. Isso faz sentido pois os jogos dos anos 90 tinham recursos bem limitados.

Pontos positivos:
+ Visual nostálgico
+ Mecânica diversificada: sistema operacional e jogo.
+ História até que original.

Pontos negativos:
- Absurdamente curto (15 a 30, minutos no máximo).
- Preço alto pelo tempo de duração.
- Final confuso. Afinal você mata ou não o monstro? Ele sai do computador?
Posted 21 February, 2022. Last edited 21 February, 2022.
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11 people found this review helpful
8.0 hrs on record
Maior e melhor!

Crysis 2 pega tudo o que foi revolucionário do jogo anterior e melhora.

TRAMA
Há 3 anos, militares vestidos com um traje Nanosuit de última geração impediram o início de uma invasão alienígena no planeta. Isso foi no primeiro jogo da franquia. Crysis 2 se passa 3 anos após isso, em Nova Iorque. Lá, desastres naturais começam a acontecer com frequência e um vírus extremamente forte está corroendo as pessoas.
O grupo CELL é enviado para "combater", porém, com segundas intenções: roubar a tecnologia alien. Essa invasão não vem somente do espaço, mas também de dentro do planeta.
O único capaz de lidar com isso é Prophet, que sofre dos efeitos do vírus e é obrigado a passar sua Nanosuit para um fuzileiro da marinha que estava quase morto (você). Graças à Nanosuit você sobrevive. Após entregá-la a você Prophet se mata, evitando a contaminação do seu corpo pelo vírus. Armado com a Nanosuit mais recente você irá enfrentar militares corruptos (CELL) e aliens extremamente poderosos para defender o que sobrou de Nova Iorque.

MECÂNICA
Segue o mesmo padrão do primeiro jogo, com algumas mudanças.
A Nanosuit está mais simplificada. Não há modo "desligado", onde você podia correr como um humano normal sem gastar energia do traje. Você tem velocidade e agilidade por padrão, algo que no jogo anterior precisava ser ativada. As únicas funções que você controla são armadura/força e invisibilidade. Há também visão de calor.
A lanterna foi removida, porém, a visão de calor faz seu trabalho.
O jogo traz novas armas humanas e alienígenas, além de novos veículos que você pode pilotar ou manusear como carona.
A liberdade que o jogo te dá nos combates continua incrível. Você pode meter o louco ou usar de furtividade quase que todo momento.
A IA dos NPCs está melhor aqui. Eles são mais espertos. Mesmo na dificuldade normal o jogo é desafiador.
Infelizmente o mundo não é mais semi-aberto como no primeiro jogo, onde você podia andar por boa parte da ilha sozinho. Temos aqui cenários lineares. Você está em uma cidade, beleza, mas poderia haver mais lugares para explorar.

ÁUDIO E VISUAL
Feito na CryEngine 3 e usando DirectX 11, novamente Crysis 2 entrega um visual à frente da sua época (2011). A construção da cidade de NY destruída é sensacional. Tudo é muito rico em detalhes. A iluminação é linda. Existem muitos detalhes pequenos em que os desenvolvedores prestaram atenção.
Sério, para um jogo feito em 2011, não perde para os padrões atuais!

A parte sonora teve um salto muito grande! Todos os sons são de altíssima qualidade. A imersão que você tem por andar em diferentes ambientes é incrível.
A dublagem é ótima e a trilha sonora é maravilhosa! Feita pelo Hans Zimmer, cara!

Pontos positivos:
+ Gráfico à frente do seu tempo. Lindo até para os padrões atuais.
+ Mecânica divertida e que funciona super bem.
+ Ótima história.
+ Boa dublagem (apesar do seu amigo cientista ser irritante).
+ Construção dos cenários incrivelmente detalhada.
+ Interação com o ambiente.
+ Interface bonita e original.

Pontos negativos:
- Nanosuit com funções simplificadas. Sinto falta do modo "desligado", onde era possível correr igual um humano normal sem gastar energia.
- Windows pode encarar o jogo como uma ameaça e não deixar que ele abra. Para isso você deve especificar o diretório do jogo como uma exclusão no Firewall do sistema.

Pontos neutros:
|| Cenário não é mais semi-aberto como no primeiro jogo. Mesmo estando em uma cidade isso poderia ser melhor explorado.

CONCLUSÃO:
Crysis 2 é um jogo incrível que, assim como seu antecessor, traz um visual magnífico com uma mecânica super divertida e boa história. Não perde em nada para os jogos atuais!

Recomendo!
Posted 18 February, 2022. Last edited 18 February, 2022.
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19 people found this review helpful
0.0 hrs on record
Agora entendi!

Outlast: Whistleblower é uma DLC que você PRECISA jogar pois, com ela, todas as peças irão se encaixar.

Lembra do e-mail anônimo que você recebeu no jogo-base? Aqui você está com Walon Park, a pessoa que o escreveu, expondo as coisas que a empresa Murkoff está fazendo.
Toda a mecânica e atmosfera é exatamente a mesma do jogo base. A diferença fica por conta da duração que é algo em torno de 2/3 do jogo-base.
O desfecho é épico e se alinha perfeitamente com a história!

Recomendadíssimo!
Posted 18 February, 2022.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
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