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14.6 hrs on record (13.4 hrs at review time)
Tem coragem? É? Já jogou Outlast? Então joga e depois conversamos...

Outlast dá um tapa na cara da indústria dos games. Uma dúzia de pessoas conseguiram criar um dos maiores e melhores jogos de terror de todos os tempos, coisa que empresas com dezenas, ou centenas, de pessoas não fazem. Isso só prova que, com dedicação, qualquer um faz algo memorável.
Dito de forma simples: Outlast é o melhor jogo de terror "não demoníaco" já feito até hoje. Quando digo isso me refiro a um jogo sem possessões ou coisas do sobrenatural.

TRAMA
Você é Miles Upshur, um repórter investigativo que decide se "infiltrar" no hospital psiquiátrico abandonado chamado Mount Massive Asylum. Miles recebe um e-mail anônimo, de uma fonte conhecida como "The Whistleblower" (O Denunciante), sobre um hospital psiquiátrico pertencente a família Murkoff. Ao chegar lá, ele parece completamente abandonado e deserto. Seu celular fica sem sinal e o rádio também. Coincidência?
Em 1971 o hospício Monte Massive fechou suas portas por causa de pesquisas ilegais em pessoas. Em 2009 voltou a funcionar através de uma fundação de caridade; a corporação Murkoff. De novo experiências ilegais voltaram a ser realizadas.
Após literalmente invadir o manicômio você começa a se deparar com vários corpos de pessoas espalhadas pelo local, alguns esquartejados. São cenas fortes, bem fortes!
Os pacientes que vagam pelo local são conhecidos como "Os Variantes".
Após vagar pelo local e encontrar diversos documentos espalhados, você começa a entender o que está por trás disso tudo: um experimento maligno.

MECÂNICA
Outlast tem mecânicas clássicas de um jogo FPS: caminhar, correr, escalar, esgueirar e interagir com o cenário.
O que diferencia ele é sua câmera, que será um ícone marcante na franquia. Ela tem um modo noturno que, obviamente, te permitirá enxergar no escuro. Não há lanternas ou velas, somente sua câmera. Sendo assim suas pilhas precisam ser trocadas. Abusar disso será um problema.
Durante o jogo haverá diversas perseguições com Os Variantes, além de um "variante" com força além do normal que aparecerá de tempos em tempos.
Prepare-se para ter muitos sustos (ou, como os que não gostam do português costumam dizer, "jumpscares).
Alguns deles são forçados, porém, a atmosfera criada pelo jogo é única e te deixa tenso o tempo todo.

ÁUDIO E VISUAL
Que atmosfera incrível! Se você já jogou Alien: Isolation, Amnesia ou Penumbra, vai se familiarizar aqui. Porém Outlast tem sua originalidade. Boa parte dos lugares são escuros e claustrofóbicos.
O visual é de 2013, feito na UnrealEngine 3. Mesmo tendo essa idade, a construção das cenas, iluminação e efeitos sonoros, deixam o ambiente assustador até hoje!
Apesar de ter sido feito por relativamente poucas pessoas (uma dúzia), os desenvolvedores fizeram uso de efeitos sonoros perfeitos em todos os momentos. A trilha sonora se encaixa perfeitamente também, em todas as ocasiões.

Pontos positivos:
+ Excelente história.
+ Ambientação incrível.
+ Música e sons caprichados.
+ Boas reviravoltas (ou como os que não gostam do português dizem: plot twists).
+ Ótimo final.
+ Uma nova ideia nos jogos de terror com novas mecânicas.

Pontos negativos:
- Algumas perseguições podem se tornar cansativas.

Pontos neutros:
|| Sangue, muito sangue! Não é um problema pra mim, mas saiba disso antes de jogar, para não vomitar depois.

CONCLUSÃO:
Outlast trouxe uma nova pegada no ramo de terror, com uma história excelente, novas mecânicas e uma atmosfera de tirar o chapéu, fazendo com que você fique tenso todo o tempo!
Posted 15 February, 2022. Last edited 15 February, 2022.
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0.0 hrs on record
Um Halo redondinho

Halo 4 foi o primeiro jogo da franquia a ser desenvolvido pela 343 Industries. Esteve entre os melhores do ano, ao lado de Borderlands 2, Mass Effect 3 e Dishonored.

TRAMA
Halo 4 começa quatro anos após Halo 3 (coincidência?), seguindo o Master Chief e Cortana enquanto encontram ameaças desconhecidas ao explorar um planeta de uma civilização antiga. Você luta contra uma nova facção que se separou dos remanescentes do Covenant e contra os guerreiros mecânicos do império Forerunner, conhecidos como Prometheans. O jogo apresenta uma seleção de armas, inimigos e modos de jogo que não estão presentes nos títulos anteriores da série.
No final do jogo o Master Chief se "aposenta", fechando sua saga com chave de ouro!

MECÂNICA
Toda a mecânica é muito parecida com os jogos anteriores.
Novamente podemos correr, assim como no Halo: Reach, mas somente se tivermos a melhoria correta para seu traje.
Há diversas armas novas graças à nova raça dos Forerunners, que são máquinas futuristas. Suas armas tem visual incrível e mecânicas únicas.
Novamente você pode pilotar aeronaves humanas, similar ao Halo: Reach, porém, dentro da atmosfera.
A IA dos inimigos continua excelente. Isso, aliado as novas armas, te proporciona novos desafios.
Temos aqui um boss. Porém você não luta com ele na prática. Tudo é feito numa cutscene. Se é ruim ou não, depende de você.
Não há muito o que falar da mecânica pois é muito similar aos jogos anteriores.

ÁUDIO E VISUAL
Que lindo! O visual do Halo 4 é o mais belo de toda a franquia. Claro que ser lançado em 2012 e fazer uso do DirectX 11 ajuda. Porém toda a construção de cenário é incrivelmente bem produzida. A iluminação é linda.
Muitos cenários lembram jogos como Destiny, Warframe e Mass Effect.
Os efeitos sonoros estão excelentes. As novas armas são incríveis, cada uma com um som futurista sensacional.
Como sempre as músicas estão ótimas. Algumas vezes procurei por elas para ouvir depois do jogo.

Pontos positivos:
+ Boa história, porém Halo 2 e 3 ainda são melhores.
+ Visual deslumbrante.
+ Mecânica fluida.
+ Trilha sonora.
+ IA bem feita e desafiadora.
+ Cutscenes muito boas.
+ Ótima dublagem.
+ Dificuldade bem balanceada.
+ Novo armamento.
+ Desfecho bom.

Pontos negativos:
- Nenhum ao meu ver.

Pontos neutros:
|| Nenhum ao meu ver.

CONCLUSÃO
Em fim, Halo 4 consegue trazer um jogo melhor em todos os sentidos com um visual deslumbrante, novas aeronaves, inimigos, armas e um vilão. A história é simples, mas não deixa a desejar!

Recomendado!
Posted 14 February, 2022. Last edited 15 February, 2022.
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0.0 hrs on record
Spin-off que dá um ar novo a franquia

Halo 3: ODST não apresenta personagens conhecidos da franquia, como o Master Chief e Cortana. Ao invés disso foca nos ODSTs. Ele alcançou o top de vendas do Xbox 360, recebendo muitas críticas positivas por conta da atmosfera, música e enredo.

TRAMA
Você controla seu protagonista, conhecido como Novato, em busca de pistas pela cidade sul-africana de New Mombasa após acordar da queda de sua cápsula na superfície. Fica a critério do jogador em como chegar a qualquer localização específica, em qualquer ordem, dando uma sensação de mundo mais aberto. As pistas são objetos vinculados a um colega de esquadrão. Encontrar um desses objetos coloca o jogador no lugar de um dos cinco colegas do Novato, preenchendo as lacunas com fatos sobre o que aconteceu com o resto do esquadrão. Assim que o jogador volta no tempo por um curto período, ele assume o controle do personagem em uma missão, participando das situações que aquele personagem vivenciou.

MECÂNICA
Toda a mecânica é muito parecida aos outros jogos da franquia.
Pelo fato de você joga com um ODST, não possui o radar de movimentos e os escudos de defesa da armadura MJOLNIR dos Spartans, ao invés disso, usa o sistema tradicional de barra de vida e kits médicos. Além disso, nenhum ODST é capaz de manipular duas armas ao mesmo tempo, e também não podem utilizar equipamentos especiais na armadura.
Continua não sendo possível correr (somente no primeiro jogo, na prequel Halo Reach), algo que faz falta.
Por outro lado, o jogador recebe um capacete com um VISR (Sistema Inteligente de Reconhecimento Visual), que inclui modo de visão noturna com identificação de amigo/inimigo: verde para aliados, vermelho para inimigos, azul para objetos de interesse e amarelo para objetos genéricos e cenário. O VISR também pode ser usado para indicar pontos de interesse que auxiliam o jogador. O esquadrão possui duas novas armas. O limite de granadas foi aumentado para três de cada tipo.
Pela primeira vez temos um mapa, graças ao VISR do seu capacete, te mostrando exatamente onde precisa ir. Isso facilita muito, embora diminua um pouco a imersão e a dificuldade.

ÁUDIO E VISUAL
Temos aqui uma atmosfera bem diferente dos outros jogos. Como todo o jogo se passa numa metrópole, você estará quase o tempo todo em uma cidade que, por sinal, é bem feita.
Boa parte do jogo será no escuro, muitas vezes percorrendo lugares em total escuridão usando sua visão noturna. É muito legal ver essa diversificação visual na franquia.
As músicas estão incríveis, como de praxe da franquia. Algumas vezes procurei por elas para ouvir depois do jogo.

Pontos positivos:
+ Apesar de simples a trama é boa.
+ Ótimos gráficos.
+ Mecânica fluida.
+ Trilha sonora.
+ IA bem feita e desafiadora, embora esteja um pouco menos desafiador.
+ Cutscenes muito boas.
+ Ótima dublagem.

Pontos negativos:
- Nenhum ao meu ver.

Pontos neutros:
|| Pode se tornar repetitivo algumas vezes.

CONCLUSÃO
Em fim, Halo 3: ODST é um spin-off de respeito que foge do padrão da franquia com novos desafios, personagens e visual, trazendo uma perspectiva diferente no combate aos Covenants.

Recomendado!
Posted 11 February, 2022.
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0.3 hrs on record
Simulador que falha miseravelmente

Overpass é um dos raríssimos jogos que me fez literalmente dar rage quit já no início (expressão usada pra fechar o jogo com ódio).

MECÂNICA
Essa é a grande falha do jogo. Ele se vende como sendo um simulador que, na prática, tem física e mecânicas fiéis a realidade. Nos primeiros minutos você pode até gostar da física do jogo, mas é só encontra a primeira subida que tudo vai por água a baixo.
O veículo NÃO SOBE. Que ódio! Não importa que comandos você use ou que tipo e direção opte, ele patina, escorrega, capota e não anda.
Não se deixe enganar pelos vídeos onde ele anda lindamente pelos lugares, não é assim na prática!

Os cenários são bem construídos e há sim diversos trajetos desafiadores que, a primeira vista, parecem divertidos. Mas toda a diversão se torna algo frustrante.
Eu sequer terminei o tutorial kkkkkkk, já me irritei ali.

ÁUDIO E VISUAL
Como dito acima os cenários são bonitos. Os desenvolvedores prestaram atenção aos detalhes: vegetação, pedras, lama, iluminação, água... tudo é muito bonito.
O menu é moderno e simples, bem fácil de se localizar.
Os efeitos sonoros e músicas são ok.

Pontos positivos:
+ Visual bonito.
+ Cenário bem trabalhado.
+ Menu decente.

Pontos negativos:
+ Física mal aplicada.
+ Diversas dead zones (zonas mortas) onde a física não funciona, não importa o que você faça.
+ Ao jogar no teclado o veículo, ou responde rápido demais, ou não. É bizarro.
+ Tutorial com curva de aprendizado horrível. Com um minuto você já está com o carro quebrado e tomando penalidades.
+ Trajeto desafiador, porém, mal planejado. Curvas absurdas de difíceis, isso já no começo.

CONCLUSÃO
Overpass é um jogo que tinha tudo para ser muito bom, porém peca miseravelmente no que era pra ser a cereja do bolo: física.
Posted 8 February, 2022.
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6.1 hrs on record
Mudou da água pro vinho, porém no mal sentido

Tive um misto de emoções ao jogar DIRT 5, pendendo para o lado negativo.
Esse quinto jogo tira completamente toda a essência da franquia DiRT: ser um simulador.
Mas vamos lá...

MECÂNICA
Como dito acima, DIRT 5 tira toda a essência da franquia DiRT: simulador com alto nível de dificuldade. Essa franquia é considerada o "dark souls" do rally justamente por ser fiel (e até demais) a realidade.
A dificuldade foi um pouco amenizada no DiRT 4, onde é possível deixar um pouco menos realista sem tirar por completo a dificuldade. Porém não é o caso aqui. DIRT 5 leva o arcade a um patamar que, até pra um jogo desse tipo, é bizarro.
A carreira é bem grande. Facilmente chega a umas 20 horas se for fazer todas as corridas. Porém, chegará num ponto que irá ficar massante e repetitiva.
Há pouquíssimos carros e a única coisa que você pode customizar é sua pintura/adesivos. Não há como você personalizar a aparência sem um controle. Como assim???
Não há personalização de performance, não há como alterar os pneus, melhorar freios, direção, montar sua equipe, reparar os danos... nada!
CADÊ O RALLY? Não existe! Caramba, simplesmente a espinha dorsal da franquia foi removida???

Ele deveria se chamar Dirt Showdown 2, que é justamente um jogo da franquia DiRT com temática arcade.

ÁUDIO E VISUAL
Não há o que reclamar do visual. Os cenários são bem trabalhados e ricos em detalhes. A iluminação é linda!
O sol se pondo, a noite começando, chuva caindo, neve, gelo, poeira, todos os efeitos são absurdamente bonitos.
Porém termina aí. DIRT 5 é só um jogo para tirar prints mesmo.
Os efeitos sonoros são ok.

Pontos positivos:
+ Visual deslumbrante.
+ Efeitos de neom, fogos e luzes.
+ Ciclo de clima.
+ Ciclo dia e noite.
+ Menu bonito e original.
+ Podcast durante a carreira. Algo diferente e original.

Pontos negativos:
- Cadê o rally? Não existe mais! Como assim???
- Mudança drástica na mecânica, fugindo completamente do simulador.
- IA burra. Seguem uma linha pré definida. Não "reagem" aos seus movimentos nem desviam de você.
- Mesmo sendo arcade o jogo faz de tudo para você não capotar.
- Customização visual somente se tiver um controle? É sério???
- Sem customização de equipe.
- Sem melhorias de performance do veículo.
- Corridas e eventos repetitivos.
- Representação porca do Brasil, parece que somos todos uns favelados na miséria.
- Pouquíssimos veículos.

Pontos neutros:
|| Carro responde aos diferentes tipos de terreno, porém de forma não realista.
|| Tipos diferentes de eventos, porém repetitivos.

CONCLUSÃO
Se esse é o primeiro contato que você tem com a franquia DIRT, bem provável que irá se divertir. Mas, se você é do tipo que já acompanha a franquia desde os primeiros jogos, irá se decepcionar amargamente. É um jogo para tirar prints, nada mais.

É um insulto a franquia!
Posted 8 February, 2022. Last edited 25 March, 2022.
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22.9 hrs on record
Melhor jogo do SW da década de 2010!

Star Wars Jedi: Fallen Order é um dos melhores (senão o melhor) jogo de 2019, sendo o melhor jogo do Star Wars da década de 2010. Ele consegue executar de forma excelente quase todos os aspectos de um jogo. Vamos por partes...

TRAMA
A história se passa 5 anos após o filme Star Wars: Episódio 3 - A Vingança dos Sith. Isso é depois da execução da Ordem 66, que eliminou a vasta maioria dos Jedi do universo e abriu caminho para a ascensão do Império Galáctico do Imperador Palpatine e Darth Vader.
Você é Cal Kestis, um antigo aprendiz padawan da Ordem Jedi que tenta esquecer seu passado por trabalhar num desmanche de grandes naves abandonadas e/ou roubadas. Porém você é visto usando seus poderes da força e se torna um fugitivo. Durante sua jornada, terá que completar seu treinamento com a ajuda de uma ex-Jedi chamada Cere, além de tentar restaurar a ordem dos Cavaleiros Jedi.
Você transita entre planetas com uma nave, no qual o capitão é o Greez, que acaba se tornando parte da família. Você tem um amigo andróide, o BD-1, que te ajuda de diversas formas.
Há muitas reviravoltas e, a melhor de todas, é o aparecimento do Darth Vader no final.

MECÂNICA
Esse é um jogo que mistura a exploração de Tomb Raider com o combate de Dark Souls.
O combate é muito top. Você consegue fazer diversos combos e combater de diferentes formas. Uma coisa que pode frustrar é a demora nos comandos, mas isso acontece em qualquer jogo.
Você tem uma árvore de habilidades que pode ir melhorando conforme vai ganhando experiência. Isso desbloqueia novas formas de combate, exploração ou sobrevivência.
Mesmo na dificuldade normal o combate é desafiador. Você encontrará inimigos "comuns", mini-chefes e chefões. Prepare-se para morrer muitas vezes nos chefões hehe.
A exploração, como dito, é similar a Tomb Raider. É possível escalar, escorregar, agarrar em cabos e cipós, explorar tumbas e também resolver alguns puzzles.
Conforme seu treinamento como Jedi progride você ganha novas habilidades. Dessa forma poderá voltar por onde já passou e acessar lugares antes inacessíveis.
Seu companheiro androide (BD-1) pode realizar diversos tipos de tarefas, além de te dar apoio moral hehe. Com ele é possível abrir portas, hackear terminais e distrair alguns inimigos.
Upgrades podem ser feitos também no seu sabre de luz e no BD-1.
Zerei jogando no teclado e mouse, e funciona super bem.

ÁUDIO E VISUAL
Feito na UnrealEngine 4, Star Wars Jedi: Fallen Order extrai o máximo do poder da engine na geração em que foi feito.
A parte visual é deslumbrante. Todo o cenário foi feito com muito capricho e por quem realmente entende de Star Wars.
A expressão facial dos personagens é muito bem feita, principalmente nas cutscenes que, por sinal, são renderizadas em tempo real.
Por ser tão belo visualmente, não é um jogo excessivamente pesado. Uma GTX 1070 segura a 60 FPS com 50-70% de carga em em 1080p.
A interface é linda! Os menus são simples porém muito bem feitos.

A parte sonora é de tirar o chapéu. Os sons das armas, inclusive do sabre de luz, são excelentes. Cada ser vivo tem seu som distinto. O ambiente te proporciona vários efeitos, causando uma imersão muito boa.
Com respeito a trilha sonora nem preciso dizer nada...

Pontos positivos:
+ Visual deslumbrante.
+ Excelente história.
+ Cenário semi-aberto, te proporcionando um nível aceitável de exploração.
+ Personagens carismáticos.
+ Vilões desafiadores e memoráveis.
+ Combate fluido e divertido.
+ Efeitos sonoros de qualidade.
+ Músicas inesquecíveis.
+ Dublagem excelente.
+ Interface bonita e objetiva.
+ Boa duração (20 horas jogando de boa sem platinar).

Pontos negativos:
- Movimentos no combate podem não ser executado por conta do personagem estar terminando a "animação" de cair ou levantar. Isso vai te frustrar algumas vezes.
- Design dos cenários muitas vezes confuso e sem sentido.

Pontos neutros:
|| Nenhum ao meu ver.

CONCLUSÃO
Star Wars Jedi: Fallen Order é um jogo muito bem feito e super divertido, que vai entreter não só os fãs de Star Wars mas também todo tipo de público que gosta de um jogo com boa história, bons gráficos e mecânica divertida.

Recomendadíssimo!
Posted 3 February, 2022.
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4 people found this review helpful
0.0 hrs on record
Continuação de respeito!

Halo 2: Anniversary corrige os pontos falhos do jogo anterior e melhora o que já era bom, isso em todos os aspectos. Ele apresenta um novo personagem icônico: o Arbiter.

TRAMA
Seguindo uma mensagem que Cortana deixou a bordo de uma nave Flood, Master Chief, Arbiter, Elites, sargento Johnson, comandante Keyes e suas tropas seguem o Profeta da Verdade através do portal "sliperspace". Se junta a eles também 343 Guilty Spark, que ajuda Master Chief pois diz não ter mais função a cumprir após a destruição do anel que monitorava, a Instalação 04. Viajando através do portal, os humanos e os Elites descobrem uma imensa estrutura artificial conhecida como Ark, localizada além das bordas da Via Láctea. Os Floods invadem a High Charity, "cidade sagrada" dos Covenant, e Johnson é capturado pelo Profeta da Verdade. Gravemind, um ser que representa a coletividade dos Floods, na verdade auxilia o Arbiter e Master Chif a encontrar o Profeta, levando em conta que a ativação dos anéis levaria à extinção de sua espécie. Eles encontram Keyes morta e Johnson sendo forçado pelo Profeta da Verdade a ativar o Ark. O grupo descobre que o Ark está construindo um novo anel de Halo para substituir o anel que Master Chief destruiu em Halo: Combat Evolved. Para ativar o anel, Master Chief resgata Cortana, que possui o Index de ativação do Halo destruído, de High Charity.

MECÂNICA
Toda a mecânica é exatamente a mesma do jogo anterior. Continua não sendo possível correr (somente no primeiro jogo, na prequel Halo Reach). Isso ainda faz falta.
Uma novidade foi a possibilidade de pilotar o tanque Scorpion. O poder de destruição dele é insano! Sair metendo o louco é muito divertido.
Os Covenant agora tem o Scarap, algo parecido com um escorpião gigante, com grande poder de destruição. Você só consegue destruir ele por sabotá-lo e explodir seu núcleo de energia.
Algumas poucas armas novas foram apresentadas, sendo uma delas uma espécie de morteiro dos Covenant e uma "metralhadora" de plasma. Ambas muito eficientes.
A história é contada da uma forma simples e natural, bem diferente do jogo anterior Halo: Combat Evolved.

ÁUDIO E VISUAL
Que remasterização incrível, senhororas e senhores! Apertando Tab você alterna entre o visual original e o remasterizado. Vou te contar, esse remaster está lindo demais!
Tirei vários prints do original e do novo para fins de comparação.
Todo o cenário é rico em detalhes e muito bem trabalhado. A iluminação é belíssima, quase a nível dos padrões atuais.

Os efeitos sonoros estão melhores aqui. Os sons das armas, explosões, motores etc, estão mais realistas.
Todas as músicas estão melhores, mais "memoráveis". Algumas vezes procurei por elas para ouvir depois do jogo.

Pontos positivos:
+ Excelente trama.
+ Ótimos gráficos.
+ Mecânica fluida.
+ Trilha sonora.
+ IA bem feita e desafiadora.
+ Cutscenes em CGI belíssimas!

Pontos negativos:
- Nenhum ao meu ver.

Pontos neutros:
|| Sem dublagem.

CONCLUSÃO
Em fim, Halo 2: Anniversary é uma continuação de respeito, que consegue melhorar todos os aspectos do jogo anterior e introduzir coisas novas que funcionam muito bem.

Recomendadíssimo!
Posted 1 February, 2022. Last edited 1 February, 2022.
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14.8 hrs on record
O jogo que definiu o gênero de heróis

Batman: Arkham Asylum é o primeiro jogo da série Arkham (da franquia, mas não da cronologia). Ele definiu o gênero dos jogos de heróis. Lançado em 2009 pela Rocksteady, vemos aqui um trabalho caprichado dos desenvolvedores.
Bora lá...

HISTÓRIA
Batman deve enfrentar seu arqui-inimigo Coringa, que planeja assumir o controle do Asilo Arkham e trancar Batman lá dentro com muita gente lunática. Coringa tem ajuda do Espantalho, no qual está formulando um gás tóxico que transforma pessoas em animais raivosos ou até titãs extremamente fortes.
Você também terá que lidar indiretamente com o Charada, resolvendo diversos puzzles por onde passa.
Arlequina também está presente, apoiando o Coringa a todo momento e sendo a mulher doida que você conhece.
Bane também aparece, embora tenha uma participação bem rápida.

MECÂNICA
Ao meu ver essa é a cereja do bolo. Batman: Arkham Asylum tem uma mecânica muito fluida e que funciona super bem.
O Batman consegue escalar lugares à mão ou com seus vários equipamentos. É possível hackear consoles, explodir estruturas e acessar salas por meio do sistema de ventilação.
O combate nem se fala, é muito bom. A coreografia das lutas é muito bem feita. Há diferentes tipos de inimigos com diferentes tipos de ameaça.
É possível usar de stealth (furtividade) em quase todo o momento. Curto demais jogos onde você tem mais de uma opção para resolver um problema ou chegar a determinado ponto.
Também é possível fazer upgrades no seu traje, equipamentos e conhecimentos de luta. Cada colecionável te dá experiência e informações sobre lugares e/ou pessoas.
Um recursos fantástico é o modo detetive do Batman. Com ele você consegue ver coisas além do olho nu em que é possível interagir, como consoles, fiação elétrica, pessoas, animais, estruturas fracas e pontos para se pendurar.

ÁUDIO E VISUAL
Lançado em 2009, este é um jogo que tinha os gráficos acima da média. Fazendo uso do DirectX 10 e feito na UnrealEngine 3, o estúdio Rocksteady conseguiu criar uma ambientação de tirar o chapéu.
O Asilo Arkham é riquíssimo em detalhes, principalmente nos interiores.
A parte com a melhor ambientação, na minha opinião, é no covil do Crocodilo, abaixo do Asilo Arkham.

A dublagem é ótima. Todos os dubladores conseguiram trazer emoção aos personagens, atuando perfeitamente de acordo com a situação.
Os efeitos sonoros são ótimos e a ambientação criada por eles é perfeita.

Pontos positivos:
+ História.
+ Visual bonito. Envelheceu bem.
+ Mecânica divertida e inteligente.
+ Combate fluido.
+ Muitos lugares para explorar.

Pontos negativos:
- Nenhum, ao meu ver.

Pontos neutros:
|| Duração de 6-8 horas. Obviamente irá levar bem mais tempo se for resolver todos os puzzles e os outros desafios.

CONCLUSÃO
Em fim, Batman: Arkham Asylum é um jogo que definiu o gênero de heróis por sua excelente mecânica, ambientação, história e desafios.
Esse é um jogo onde você sente o poder do batman!
Posted 25 January, 2022.
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4.0 hrs on record (1.5 hrs at review time)
Você dá valor as coisas pequenas?

LoveChoice é daqueles joguinhos indies simples e curtos, porém te cativam com sua arte, trilha sonora e mensagem profunda.

Há 3 tipos de jogos, que te ensinam diferentes tipos de lições:
Jogo do amor - Como se aproxima de alguém de forma natural pode surtir mais efeito do que pensar demais.
Distância do amor - A distância não impede que duas pessoas se amem.
Detetive do amor - Seu cônjuge pode parecer que está aprontando e escondendo coisas mas, às vezes, só quer te fazer uma surpresa.

Em todos os 3 jogos há escolhas a serem feitas, algumas óbvias e outras nem tanto. Você pode escolher respostas nos diálogos e/ou pensamentos do protagonista (monólogo) ou interagir com o cenário. Algumas vezes você irá determinar o rumo da história por simplesmente interagir no cenário ao invés de escolher uma resposta (fica a dica).

Basicamente o jogo trata do sentimento de afeto por outra pessoa e como coisas pequenas podem desgastá-lo, principalmente no primeiro dos três (jogo do amor).

Sua arte feita a mão torna tudo muito natural. A trilha sonora instrumentada em piano deixa o clima leve, te fazendo imergir na história e clima.
A tradução para o português brasileiro está ótima, dado ao fato de uma brasileira ter traduzido (ela está nos créditos).
Posted 21 January, 2022. Last edited 21 January, 2022.
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4.2 hrs on record
Spin-off de respeito

Um ano após lançar Crysis a Crytek nos traz Crysis Warhead, sendo uma história paralela ao primeiro, acontecendo no mesmo momento porém do outro lado da ilha.
Crysis se torna a sensação dos PCs, servindo como referência gráfica para os futuros games da época.

TRAMA
No jogo você encarna o sargento Michael Skyes, mais conhecido como Psycho, citado várias vezes no jogo anterior. Recebendo as missões do comandante Emerson você jogará de forma diferente do primeiro jogo. Lá era preciso ter cautela em muitas partes. Neste, você deverá "meter o louco" quase em toda ocasião.
Tudo é muito dinâmico nesse jogo, com você batendo de frente com a ação ininterrupta das forças coreanas, até conseguir encontrar o coronel Lee. Ele possui um objeto alienígena desconhecido, porém de grande poder. Ninguém sabe onde está localizado. A história é basicamente esta, sem rodeios nem enrolação, indo direto para a ação.
Há poucas custscenes, porém são muito boas.

MECÂNICA
A jogabilidade é exatamente a mesma do jogo original, com algumas pequenas ressalvas.
Como aqui temos muita ação, não há necessidade de se criar estratégias furtivas como no primeiro jogo.
Uma novidade foi a implementação de hovercrafts (veículos que se locomovem na terra e água). São úteis em diversas ocasiões, embora sejam difíceis de se controlar.
A interface, que no primeiro jogo era verde, aqui é avermelhada. Isso foi feito para diferenciar uma Nano Suit da outra, pois você joga com outro personagem.
A dificuldade foi reduzida aqui. Como o jogo é muito linear, algumas coisas só acontecem quando você anda. Exemplo: você está perseguindo o coronel Lee. Se você para na estrada, ele também para.
A falta de uma história com reviravoltas (diferente do primeiro jogo) pode deixar algumas pessoas frustradas.
Se quiser saber mais detalhes sobre a mecânica, veja minha análise do primeiro jogo tocando aqui.

AUDIO E VISUAL
Não vou entrar em detalhes pois temos aqui um jogo que usa a mesma engine (CryEngine) do jogo anterior. Falei isso na análise que você encontra tocando aqui.
É possível perceber que algumas coisas estão levemente melhores, como as sombras e iluminação (jogando com tudo no máximo).
As trilhas sonoras do jogo continuam excelentes! Momentos de tensão, suspense, combate e euforia... cada um tem sua trilha sonora que se encaixa muito bem.

Pontos positivos:
+ Gráficos bonitos até para os padrões atuais.
+ Mecânica igual ao jogo anterior: inovadora e divertida.
+ Dublagem.
+ Cenários detalhados.
+ Trilha sonora.
+ Interação com o cenário.

Pontos negativos:
- Nenhum ao meu ver.

Pontos neutros:
|| Sem tanta liberdade de exploração como o jogo anterior.
|| História simples.
|| Extremamente curto (3-4 horas).

CONCLUSÃO:
Em fim, Crysis Warhead é um jogo incrivelmente bem feito até nos pequenos detalhes. Embora seja muito curto, vai te divertir e te ajudar ater um entendimento ainda maior do que aconteceu na ilha em que o primeiro jogo se passa.
Posted 21 January, 2022. Last edited 21 January, 2022.
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